quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Atrevimentos...

Narrativas sublimadas, gravadas pelo olhar que  encontra e atravessa, mas é livre para  fingir, que não procura e procura.
Enquanto a citação de Nietzsche percorre o instante, o pensamento desfruta do encontro com o filósofo, no qual cada linha se  encontra e diz: 

"as experiências mais intensas da vida não são nada tagarelas". 
Ouvir e registrar o que atravessa do encontro, do olhar. O olhar é potente quando não deixa reagir, prende e insiste em lotar a  memória, que deseja ser curta, mas resisti  longa demais, muito longa...
Não há culpa pelos atrevimentos, não há culpa no atrevimento.
O que afeta é a profundidade do que  atravessa e fica. é sensação de não estar, estando ou não. Pode neste encontro ser impulso, mas sabe-se o que se quer não ser.
Os atrevimentos nascem na vontade, no desejo,da angustia do vazio, do sentido, das interpretações, das palavras. As palavras abrem-se sem receio de atravessar, inscritas, porque não há fim, como nem se sabe onde é este começo,
mas houve um  começo...